Só ele conheceu uma mulher corajosa que admitiu todos os medos, todas as neuroses, todas as inseguranças, toda a parte feia e real que todo mundo quer esconder com chapinhas, peitos falsos, bundas falsas, bebidas, poses, frases de efeito, saltos altos, maquiagem e risadas altas. Ninguém nunca me viu tão nua e transparente como você, ninguém nunca soube do meu medo de nadar em lugares muito profundos, de amar demais, de se perder um pouco de tanto amar, de não ser boa o suficiente.
Só ele viu meu corpo de verdade, minha alma de verdade, meu prazer de verdade, meu choro baixinho embaixo da coberta com medo de não ser bonita e inteligente.
Só para ele eu me desmontei inteira porque confiei que ele me amaria mesmo eu sendo desfigurada, intensa e verdadeira, como um quadro do Picasso.
Só ele viu meu corpo de verdade, minha alma de verdade, meu prazer de verdade, meu choro baixinho embaixo da coberta com medo de não ser bonita e inteligente.
Só para ele eu me desmontei inteira porque confiei que ele me amaria mesmo eu sendo desfigurada, intensa e verdadeira, como um quadro do Picasso.
Tati Bernardi
O texto eh ótimo, mas ficou confuso o " ele " e o " voce" , talvez, erro na digitação.
ResponderExcluirBeijos,
Suzana/LILY
Chega ser estranho às vezes como certos escritores nos traduzem.
ResponderExcluirAdorei o post embalado a Jeneci!
Um beijo minha flor!
Saudades!
Que blog lindoooo
ResponderExcluirA vida, o amor, os ritos, os gritos...tudo é assim mesmo: misturado, decifrável por poucos (muitas vezes por ninguém). Aguardamos o incondicional e. paradoxalmente, somos guiados por uma coleção de condicionantes. Mas quem é detentor de coerência absoluta? Tomara que ninguém o seja.
ResponderExcluirAbraço carinhoso.
Que saudades de vir aqui.
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